Nota conceptual

Por sua natureza, as barragens conectam diferentes questões de dimensão ambiental, de engenharia, económica, política, legal e social. Este workshop pretende concentrar-se no relacionamento estado-sociedade-ambiente, com especial atenção às trajectórias históricas das barragens africanas, experiências actuais e aspirações futuras.

O objectivo principal do workshop é fornecer uma plataforma para discutir as relações entre o estado, a sociedade e o meio ambiente e os actores envolvidos, bem como abrir múltiplos diálogos entre disciplinas, pesquisadores jovens e séniores, estudiosos e activistas, para enriquecer o debate e fortalecer as redes de pesquisa.

Data: 17 a 19 de Junho de 2018

Local: Campus Principal da UEM

Nota conceptual

Moçambique é um país multilingue, com o Português, a única língua oficial, co-existem muitas línguas moçambicanas pertencentes ao grupo bantu cujos estudos e desenvolvimento nunca foram encorajados pela política assimilacionista colonial portuguesa.

O objectivo deste seminário é discutir a problemática da escrita de línguas africanas (sobretudo as faladas na região da SADC) em geral e das línguas moçambicanas em particular e propor um sistema de escrita destas línguas. Este sistema será aprovado pelas instâncias superiores do governo e estado como conjunto de normas a observar na representação gráfica destas línguas tendo em conta a Declaração dos Direitos Linguísticos (UNESCO 1986).

Pretende-se que o Seminário seja um momento privilegiado de troca de experiência e ideias sobre a problemática linguística no nosso país onde se deverá ressaltar o papel da língua como factor do desenvolvimento.

Data: 23 a 25 de Maio de 2018

 Local: Campus Principal da UEM

Data: Quarta-feira, 14 de Março 2018
Local: CEA, sala 47
Hora: 14h
Orador: Raul Balate(Universidade Pedagógica )
Comentador: Danúbio Lihahe (UEM-FLCS-DAA)
 
Falar da vida para além da vida corporal, falar desta possibilidade maravilhosa de sabermos que a vida humana não acaba com a morte do nosso corpo, que somo seres espirituais que habitamos uma casa biológica plena de energia, não é novo nem novidade para muita gente aqui em Moçambique e, obviamente, no mundo.
O CEA vai realizar nesta quinta-feria, 22/3,das 10 as 16horas Oficida Add Hoc
 Programa
10.00:Boas vindas, Carlos Bavo, Apresentação do programa, Catarina Simão
Painel:
10: 15 Paolo Israel (University of the Western Cape)
- "O regresso dos Makonde: O massacre de Mueda nas fontes coloniais". 
10: 45 Yussuf Adam (Universidade Eduardo Mondlane)
– “O Massacre de Mueda de 1960: O que realmente se passou,  interpretações  e  aproveitamentos politico ideológicos”
11:15 Catarina Simão (Cineasta e Investigadora independente)
- "A pesquisa enquanto sutura: “Mueda, Memória e Massacre” nos arquivos de cinema"
11: 45 Debate - moderação de Teresa Manjate (CEA)
Na sessão da tarde (14 horas) havera a projecção do filme do Ruy Guerra " Mueda - Memória e Massacre"
Este evento foi co-organizado pela cineasta, Catarina Simão.
Data: Quarta-feira, 25 de Outubro 2017
Local: CEA, sala 47
Hora: 14h
Orador: Carlos Arnaldo (CEA )
Comentador: António Francisco (IESE)
 
Carlos Arnaldo investigador, actual Director do Centro Estudos Africanos (CEA-UEM), Professor Associado de Demografia na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) e Doutorado em Demografia pela Australian National University, Austrália.
 
Como Comentador, António Francisco, Investigador e Coordenador do Grupo de investigação sobre "Pobreza e Protecção Social" do Instituto de Estudos Sociais e Economicos (IESE). É Professor Catedrático na área de Métodos Quantitativos e Desenvolvimento Económico, na Universidade Eduardo Mondlane, e Doutorado em Demografia pela Australian National University, Canberra, Austrália.
 
Neste seminário o orador irá reflectir sobre a necessidade da adopção de uma política de população em Moçambique, tendo em conta o contexto social e político do país. Este debate será conduzido a partir de uma revisão da literatura e da analise do contexto histórico, social e politico que permitiu a emergência e consolidação de políticas de população no mundo, em África, e Moçambique. Para Carlos Arnaldo, a estratégia nacional de desenvolvimento de Moçambique tem que necessariamente incluir uma discussão sobre as dinâmicas demográficas, planeamento familiar e politicas de população, e não cingir-se apenas ao binómio desenvolvimento/população.